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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Ensino publico x Ensino particular


Cresce a diferença entre escola pública e privada do país

O fosso que separa as escolas públicas das privadas no país aumentou nos últimos três anos. A distância entre as pontuações obtidas pelos estudantes das duas redes, que chegava a 109 pontos em 2006, cresceu e atingiu até 121 no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês) 2009. Mais do que pontuações diferentes, os números indicam níveis de conhecimento distintos em leitura, matemática e ciência.

Isso quer dizer que enquanto o aluno que estuda numa escola particular alcança 519 pontos em média - o nível 3 na escala de proficiência (patamar considerado razoável pelos organizadores da avaliação) -, o da pública (federal, estadual e municipal) faz 398 pontos e não sai do primeiro nível de desempenho.

Em outras palavras, com 15 anos, os alunos das escolas particulares conseguem ao menos ler um texto e extrair sua ideia principal, identificando argumentos contraditórios e pouco explícitos. Também são capazes de relacionar informações com situações do cotidiano. Estudantes da rede pública só entendem informações explícitas e não são capazes de perceber trechos mais importantes numa leitura.

A exceção nessa comparação fica por conta da rede pública federal, um conjunto pequeno de ilhas de excelência mantidas pelo governo federal que organizam todos os anos processos seletivos bastante disputados entre estudantes - e acabam ficando com os melhores alunos. A pontuação deles está próxima da média dos países desenvolvidos.

Em matemática e ciências, a discrepância continua - e também registra aumento. Em 2003, a diferença de pontuação em matemática era de 109 pontos. Em 2006, saltou para 117 - com os estudantes de toda rede pública incapazes de realizar operações com algoritmos básicos, fórmulas ou números primos.

Em ciências, foi de 107 para 115 a diferença de pontuação entre as redes. Nos dois casos, a distância representa mais de um nível de proficiência na escala de conhecimentos. No nível 1, alunos da rede pública não conseguem explicar como ocorrem fenômenos cotidianos, como ciclo da água na natureza.

Repetência - Cerca de 40,1% dos alunos brasileiros repetem ao menos uma série durante a escolaridade básica. O índice do Brasil só é menor que o da Tunísia, que tem 43,2%, e o de Macau, o primeiro lugar, com 43,7%. A repetência de séries é um dos maiores problemas do sistema educacional dos países mais pobres, como é o caso do Brasil. Entre os países mais ricos, é muito raro utilizar a repetência como mecanismo do sistema de ensino. É o caso do Japão, Coreia e Noruega, onde essa mesma taxa é de 0% - o que significa que não há alunos repetindo séries.

No Brasil, a questão é complicada porque há dois tipos de sistema: o seriado e o de ciclos, este também conhecido como progressão continuada. No primeiro, existe uma idade teórica adequada a cada série. Ou seja: o currículo é organizado de modo que disciplinas devem ser cumpridas em um certo período de tempo - denominado série.

Na progressão continuada, não há repetência ano a ano. Os ciclos substituem as séries tradicionais e o aluno só pode ser reprovado ao fim de duas, três ou quatro séries. No ensino fundamental, há dois ciclos - 1.º a 5.º ano e 6.º ao 9.º - e a reprovação só ocorre ao fim dessas etapas. O sistema está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

A introdução dos ciclos no ensino fundamental dividiu especialistas: alguns enxergavam como uma tentativa de mascarar o problema da repetência, já que não retém as crianças, mesmo que elas não aprendam nada; outros, como um avanço para garantir a permanência e o aprendizado dos alunos.
(Com Agência Estado)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

iPhone5


Recursos que podem auxiliar na educação, facilitando cada vez mais a vida do ser humano. Enfim a tecnologia nos impressiona cada vez mais.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Universidade


UnB vai usar Enem para preencher vagas remanescentes

O modelo, classificado como “cauteloso”, passa a valer a partir de 2011

Pela primeira vez, a Universidade de Brasília (UnB) utilizará as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em seus processos seletivos. A decisão foi tomada na quinta-feira após uma reunião Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (Cepe) da instituição.  A partir de 2011, as vagas que não forem preenchidas após todas as chamadas feitas pelo Programa de Avaliação Seriada (PAS) e pelo vestibular tradicional serão ocupadas por candidatos que apresentarem bons resultados no Enem. 
O modelo, classificado como “cauteloso” por professores e estudantes, servirá como teste para a proposta do governo federal de unificar a forma de ingresso nas universidades públicas do país.
De acordo com Decanato de Ensino de Graduação, cerca de 1% das vagas oferecidas todos os semestres deixam de ser preenchidas pelas chamadas convencionais, sendo a maior parte delas em cursos que exigem provas de habilidades específicas, como música e artes. No primeiro vestibular de 2010 da UnB, sobraram 115 vagas - o que corresponde a 3% do total ofertado. Entre os cursos que tiveram vagas ociosas estão Artes Cênicas, Física, Letras e Ciências Naturais.

Ensino médio


Nove das dez melhores escolas do Enem são privadas

Instituição de São Paulo lidera a lista. No Amazonas, a pior colocada



O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta segunda-feira o desempenho dos alunos, agrupados por escolas, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2009. No topo do ranking está o Colégio Vértice, de São Paulo.
A instituição paulistana obteve um média total de 749,70 pontos, soma dos resultados na prova objetiva e redação. Ao assumir a ponta da lista, o Vértice desbancou o Colégio São Bento, do Rio de Janeiro, que havia dois anos ocupava o primeiro lugar da lista. Em 2009, ele caiu para o terceiro lugar. Em segundo, ficou o Instituto Dom Barreto, de Teresina (PI).
Entre a quarta e a décima posição, estão: Integral Colégio (Campinas, SP), Colégio Alexander Fleming (Campo Grande, MS), Colégio Olimpo (Brasília, DF), Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (MG), Colégio Bernoulli (Belo Horizonte, MG), Colégio Helyos (Feira de Santana, BA) e Colégio Móbile (São Paulo, SP). Dentre eles, apenas o de Viçosa é uma instituição pública. 
No extremo oposto do ranking, figuram a Escola Indígena Dom Pedro I, em Santo Antônio do Içá (AM). Ela obteve o pior desempenho no Enem 2009 com uma média final de 249,25 pontos. Logo acima, estão a Escola Osvaldo C. Pereira, em Paranatinga (MT), e o Colégio Vicente Maia, de São Luís (MA), respectivamente penúltimo e antepenúltimo colocados.
Entre as dez piores escolas, todas as instituições são públicas, sendo nove estaduais e uma municipal. Quatro delas estão na região Nordeste, três na Norte, duas no Sudeste e uma no Centro-oeste. Oito são instituições urbanas e duas, rurais.
Em 2009, das 27.306 escolas constantes no Censo Escolar, 25.484 - ou 93% do total - tiveram alunos que participaram do Enem no ano passado. Já o número de candidatos atingiu 2,426 milhões, sendo que 37% deles declararam ter concluído o ensino médio naquele ano.
Como o Enem não é obrigatório, a participação dos alunos varia conforme a escola, o que pode prejudicar o desempenho final de algumas instituições. Aquelas que apresentaram menos de dez alunos inscritos no exame ficaram sem conceito no ranking do MEC.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Escolas do Brasil têm 3ª pior taxa de computador por aluno



Dados da OCDE revelam que a média de alunos por máquina no país é de 6 para 1. Com resultado, Brasil fica à frente apenas da Tunísia e Indonésia em ranking

Nathalia Goulart

A inclusão digital dos alunos do ensino básico ainda é um grande desafio para o Brasil. É o que mostram dados divulgados nesta terça-feira pela OCDE, organização que reúne os países mais desenvolvidos do mundo, com base nos resultados da avaliação internacional Pisa. De acordo com o levantamento, as escolas brasileiras oferecem, em média, um computador para cada 6,25 estudantes -  ou 0,16 computador por aluno. O número rende ao país o posto de terceira pior colocação no ranking da inclusão digital, à frente apenas de Tunísia e Indonésia. 
A Austrália é o país mais bem colocado na lista, que inclui 65 nações. No país da Oceania, a oferta é de 1,03 aluno por computador. Na China, a média é de 1,75, enquanto a média dos países-membros da OCDE é 1,69. Na Colômbia, o mais bem colocado da América Latina, a média é de 2,85 alunos por máquina. 
O estudo mostra ainda que 53,3% dos estudantes brasileiros analisados declaram ter um computador em casa. A estatística é 129% maior que em 2000, quando apenas 23,2% afirmaram possuir o equipamento. Apesar do crescimento expressivo, o país ainda esta longe das nações mais ricas. A média registrada pelos países-membros da OCDE foi de 94,3%, ou 41 pontos porcentuais a mais do que no Brasil.
O acesso à internet em casa também cresceu, diz o estudo. Em 2000, apenas 16,8% dos estudantes disseram acessar a rede mundial de computadores em casa. Em 2009, foram 58,3%, - um crescimento de 247%. Nesse quesito, a média dos países-membros da OCDE atingiu 88,9%, ou 30,6 pontos porcentuais a mais.
Apesar do crescimento, as diferenças sociais permanecem: somente 15,5% dos estudantes que pertencem ao quarto mais pobre da população afirmaram ter computador em casa. Entre o quarto mais rico, esse número atinge 86,9%. Quanto ao acesso à internet em casa, 27,2% dos estudantes que pertencem ao quarto mais pobre da população acessam a internet de casa, enquanto 88% do quarto mais rico o fazem.
Os números divulgados nesta terça são resultados de uma análise minuciosa do Pisa, avaliação internacional que mede a qualidade internacional da educação. De acordo com os dados gerais, divulgados em dezembro do ano passado, os estudantes brasileiros ocupam apenas a 53ª posição, atrás de nações como Chile, Trinidad e Tobago, Colômbia, México e Uruguai. Nesta avaliação, é levado em consideração o desempenho de alunos da sétima série em diante.


Computador ainda não entrou na sala de aula brasileira

Levantamento nacional mostra que só 4% das escolas públicas nacionais contam com uma máquina em sala de aula

Para a escola pública brasileira, a tecnologia ainda é um desafio. Essa é a conclusão de pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.br) que aponta que 100% das unidades possuem ao menos um computador e 92% delas têm acesso à internet. No entanto, apenas 4% possuem computadores instalados em sala de aula (88% instalaram a máquina na sala da coordenação) e 81% das unidades contam com laboratório de informática.
As escolas apresentam em média 23 computadores instalados, sendo 18 em funcionamento, a cada 800 alunos matriculados. Cerca de 50% das instituições afirmam ter uma pessoa contratada para trabalhar especificamente com a internet. Uma pesquisa divulgada há pouco pela OCDE, organização que reúne os países mais desenvolvidos do mundo, aponta que oBrasil possui a terceira pior taxa de computador por aluno.
A pesquisa revela que 18% dos professores usam internet na sala de aula. Em geral, são jovens e habituados a se relacionar com esse tecnologia fora do ambiente escolar. Escolas públicas localizadas na região Sul apresentam o maior índice de utilização das tecnologias pelo professor em atividades com alunos. Um exemplo é a atividade de “pesquisa de informações utilizando o computador e a internet”, praticada por 56% dos professores do Sul, enquanto o percentual do Brasil é de 44%.
A principal limitação para maior uso das tecnologias na escola está relacionada ao nível de conhecimento dos professores acerca dessas tecnologias. A maioria deles (64%) concorda que os alunos sabem mais sobre computador e internet do que os docentes. Para 75%, a principal fonte de apoio para o desenvolvimento de suas habilidades tecnológicas são os contatos informais com outros educadores. Na perspectiva do docente, ele depende principalmente de sua motivação pessoal e da ajuda dos colegas para desenvolver habilidades no uso de computador e da web.
Devido ao baixo envolvimento do professor com as tecnologias, as atividades que tomam mais tempo do professor - como aula expositiva, interpretação de texto e exercícios práticos e de fixação do conteúdo - utilizam muito pouco o computador e a internet. A rotina das salas de aula se apoia em práticas que mantêm o professor como figura central.
Na pesquisa amostral, foram estudadas 497 escolas públicas municipais e estaduais urbanas do país. Participaram do estudo 4.987 alunos, 1.541 professores, 428 coordenadores e 497 diretores de escolas. O objetivo da pesquisa foi identificar o uso e a apropriação da internet banda larga nas escolas públicas urbanas do país.